Search This Blog

Wednesday, January 27, 2010

23566

Aonde imaginara a mansidão
Somente encontro aqui a mesma escarpa
Nas mãos que se sonegam, faca e farpa
O tempo se mostrara em solidão.
Vergando sob o peso da emoção,
Já não escuto mais sequer uma harpa
Minha alma tão pacífica qual carpa
Mergulha no vazio ribeirão
E morto sem saber o que fizera
Aonde inda tentara a primavera
A neve se tornando mais comum,
De todos os engodos a carcaça
Apenas tão somente quando passa
Responde em ladainha: sou nenhum...

No comments:

Post a Comment