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Sunday, January 24, 2010

23407

Crepuscular imagem que cultivo
Nos versos que ora faço, morto em vida,
Aonde se pensara uma saída,
Da arcaica podridão enfim me crivo.
Não quero mais um tom tão agressivo
Que mostre a tua face envilecida,
Também não quero a faca que me agrida,
Sombrio e carcomido sobrevivo.
Aonde poderia ter a sorte
De crer na eternidade após a morte
Eu tenho tão somente a negação,
O quanto resta ainda me tortura,
Deixando como um rastro de amargura
O meu corpo em fatal putrefação...

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