Entranho neste estranho labirinto
Aonde sem saída nada vejo
Senão este abortar de um vão desejo,
O quão inda sonhara agora extinto.
Farsantes e dementes criaturas,
Espasmos entre risos, palavrões,
O sangue se escorrendo aos borbotões
A sede insaciável nele curas,
Esperança esquecida nos portais,
As lavas consumindo o que inda resta
Sombrias garatujas, louca festa,
Numa expansão de ritos hormonais,
Satã com seus demônios, nada fala;
Observa este ir e vir na horrenda sala...
No comments:
Post a Comment