Search This Blog

Tuesday, January 26, 2010

23586

Eu vejo nos teus olhos, fria fera
A sanguinária deusa que me bebe
E quando se demonstra e se concebe
Nas garras afiadas da pantera
Aonde imaginara mansa espera
O fogo feito em lágrimas recebe
Aquele que esperança inda percebe
E nela tão somente se tempera.
Aguardo o meu final, em cena atroz
Das criptas e masmorras solto a voz,
Mas nada se compara ao desatino,
Voraz no qual adentro em frialdade,
Aonde imaginara liberdade,
Na morte que virá cedo, alucino..

No comments:

Post a Comment