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Tuesday, January 26, 2010

23594

Gerando outros fantasmas, novas eras
E a Vida sobrevive à própria vida,
Da carne agora exposta e apodrecida,
No salivar intenso destas feras,
Estraçalhados homens são quimeras
A humanidade enfim em despedida,
A Terra num momento agradecida,
Aos pouco toda a glória regenera.

Depois desta nefasta mortandade,
Sem ter quem a destrua nem degrade
Natura se entregando sem temores.
Aonde a podridão sempre reinara,
A luz já se tornando bem mais clara,
O sol refaz aos poucos seus fulgores...

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