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Tuesday, January 26, 2010

23581

A lira silencia enquanto o bardo cala-se
Deixando como herança apenas poesia
Que expressa ao mesmo tempo o mundo que queria
Distante do fulgor expresso em algum Palace,

Do muito que dissera em versos tristes; fala-se
Somente do que outrora em expressão diria
Sorvendo de uma estrela a imensa fantasia
E o corpo em cremação, ainda teima. Estala-se.

Não poderia ter sequer a sorte plena
Da mansidão divina aonde a morte encena
Algum festivo ocaso, envolto em negritude.

Porém ao se perder dos tantos que gostara
A morte na verdade, em bálsamos declara
O que tão frágil vida espera quem a mude...

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