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Sunday, January 24, 2010

23429

Na ponta desta língua peçonhenta
As marcas das mentiras e armadilhas,
Aonde tu pisaste, amargas trilhas
Um frio amanhecer já se apresenta,
A mão que acaricia e me apascenta
Diversa desta estrela em que não brilhas
Distante dos teus olhos tantas milhas,
A morte numa espreita violenta.
Aguardo a qualquer hora o bote insano,
E sei que neste caso não me engano,
Decerto fria serpe me aguardando,
Aonde imaginara um tempo calmo,
Invés da mansidão de um belo salmo,
Satânica presença me espreitando...

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