Necrófagas e toscas criaturas
Que vivem do nefasto e do sombrio,
Ao mesmo tempo enquanto desafio
Entraves entre pedras; emolduras;
Criaste com teus medos as agruras
E neste desencanto ora desfio,
O canto em que me mostre o medo e o frio,
Aonde sem pudores finges curas.
Não posso me furtar ao brado insano
E mesmo que deveras noutro plano,
Incendiando a Terra profanada,
Descrevo o pandemônio em que ora vivo,
Um mundo na verdade tão nocivo,
Do qual não se aproveita quase nada...
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