Netuno com sua ira em mar revolto
Procelas e borrascas, sem bonança,
Aonde imaginara uma esperança
O mundo sem destino; segue solto.
E quando a voz do vento; ao longe escuto
Preparo-me deveras para o ocaso,
A vida sobre a Terra tem seu prazo,
Porém inda resisto e até reluto,
Mudasse este destino, mas Netuno
Explode em maremotos fúria imensa,
A morte em paz seria a recompensa
Erguendo alguma prece a Zeus e a Juno
Descubro ser inútil, tal apelo,
E ao final só resta, em dor, sabê-lo...
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