Os dias turvos; tenho, ainda dentro da alma
Eterna viajante em busca do infinito,
Aonde se escondera eu tento e não me omito
Sabendo que o amor; deveras sempre acalma.
Não quero imaginar a dor, terrível trauma
Que agora transformada, apenas neste mito,
Não deixa que eu explane, em brado, sonho ou grito,
Mantendo-se distante, onde encontrara a calma.
Perguntas sem resposta, a vida não permite,
E tudo o que eu conheço, expõe no seu limite
A realidade tosca à qual já não enfrento,
Moldado pela foice, o corte da navalha,
A mão já calejada entrega quem trabalha,
Ferida se aprofunda, agora em vão tormento...
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