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Sunday, January 31, 2010

23946

Por mares navegando em busca de algum cais
Antigo timoneiro esconde-se do frio,
E o medo do não ter; enfrento e desafio
Por mais que a vida mostre e grite: nunca mais.

Os dias do passado, as noites magistrais
A lua sertaneja, o tempo que desfio
A mansidão da sombra argêntea sobre o rio
Viagens sem limite, em astros siderais.

O gozo da vitória, a história não tem fim,
Quem dera, meu amor, a vida fosse assim,
Mas sabe o navegante aonde o seu tesouro

Perdido em ilha imensa, agora tão distante
E mesmo que oceano ainda belo; encante
O barco não tem força e busca ancoradouro...

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