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Sunday, January 24, 2010

23432

Por onde se desviam nossas vidas,
Apenas solidão ainda trago,
Deixando para trás noites dormidas
Sem ter sequer do amor algum afago,
Perpetuando as dores, não duvidas
E vês a cada dia um novo estrago,
Perceba nossas camas repartidas,
E veja a placidez de um manso lago.
Quisera ter a sorte de poder
Vivenciar deveras o prazer
Do qual a minha sorte é uma refém
No quarto de dormir, acendo a luz
E vejo que o sorriso reproduz
A noite em fantasias do meu bem...

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