Por onde se desviam nossas vidas,
Apenas solidão ainda trago,
Deixando para trás noites dormidas
Sem ter sequer do amor algum afago,
Perpetuando as dores, não duvidas
E vês a cada dia um novo estrago,
Perceba nossas camas repartidas,
E veja a placidez de um manso lago.
Quisera ter a sorte de poder
Vivenciar deveras o prazer
Do qual a minha sorte é uma refém
No quarto de dormir, acendo a luz
E vejo que o sorriso reproduz
A noite em fantasias do meu bem...
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