Satã em duras hostes se aproxima,
Nefasta criatura que profana,
Imagem dos infernos, soberana
Gargalha enquanto espalha farta estima.
Alvíssimas mulheres se entregando
Num festival de insânia e de prazeres,
Mostrando aos vãos mortais os seus poderes
O mundo em luzes foscas desabando.
Cadáver ressurreto de um canalha
Exangue criatura, um guardião
Na boca deste Demo, a podridão
Aos poucos entre tantos já se espalha,
Num átimo a penumbra toma a cena
Sombria madrugada se faz plena...
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