Search This Blog

Thursday, January 28, 2010

23725

Só sei que nada sou e disto faço
Apenas a verdade e nada além
O quanto desejara a sorte o bem,
Restando disto tudo um vão pedaço;
Seguindo cada rastro; ganho o espaço
Enquanto o mesmo nada me contém
Hermético fantasma; sigo aquém
Do quanto imaginara e em sonhos traço.
Murmuro o que pensara ser resposta
E quando vejo uma alma assim exposta
Não tenho outra saída e teimo em crer
Que ainda poderia ter a sorte,
Mudando com certeza o antigo norte
E poderia, enfim, deveras ser.

No comments:

Post a Comment