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Wednesday, January 27, 2010

23660

Um verso violento em mar bravio
Perpetuando a dor que me legaste,
A porta que deveras tu trancaste
E em loucas sensações já desafio,
Mergulho no passado em que desfio
Rasgando qualquer sonho. Sou desgaste
Do tempo que se deu algum contraste
Descrevo tão somente o medo e o frio
Aonde não pudera ter preciso
O mundo que devoras, fera escracha,
Minha alma se desmancha e não mai acha
O rumo entre tempestas e procelas,
Mesquinharias são muito freqüentes
E sabes quão mordazes os dementes
Momentos em que nua te revelas...

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