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Thursday, January 28, 2010

23720

Vontade de meu medo estrangular
Destroçar e deixar em mil pedaços
Acendo o meu cigarro e fumo maços,
Rasgando a minha própria jugular.
Imagem que; prismática e angular
Transforma poesias em abraços,
Os dias se passando sempre lassos,
O medo continua singular.
Agarro os meus desgarros e detenho
O tenho nada diz se não pudera
Aonde não contenho mais a fera
Assanho os seus cabelos, fecho o cenho
Detento deste amor que tento tanto,
Invento um vendaval; me desencanto...

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