Aços, egos são ícones sombrios
Que a cada instante moldam realidade
E nesse patamar o vão invade
Aonde se quis paz, os desafios.
Desfilo estes fantoches meros, fúteis
Tutores do real, toscos palácios
Sem ter outros poderes que inda embace-os
Carcomidos caminhos, sempre inúteis.
Esgarçam o que resta do holocausto
E mostram a faceta especular
De um totem corriqueiro e tão vulgar
Gerando esta impressão de lauto fausto.
Mas quando se percebe a vilania
A tosca podridão no vão recria.
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