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Tuesday, February 16, 2010

24917

Aguardo em minha morte, a redenção
Descrevo este vazio feito em vida
Que a própria ingratidão adormecida
Expõe vicissitudes que virão
Trazer ao fim do dia este porão
Que trama a sorte há tanto apodrecida
Uma alma sem porquês e desvalida
Encontra no seu fim a solução.
Fumando outro cigarro, tomo um trago,
E quando a solidão, amiga, afago,
A minha companheira mais fiel,
Eu sei que talvez seja meu problema,
Mas não suporto mais qualquer algema
E rasgo da esperança, último véu.

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