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Wednesday, February 3, 2010

24082

Aonde poderia ter um resto
De luz que me dourasse, nada havendo,
Apenas solidão; inda desvendo
E tudo o que eu buscava em vão, funesto.

E quando a fantasia; em sonho atesto,
Encontro alguma luz, cruel adendo,
Da infausta sensação, lanterna, acendo
Bebendo da ilusão, sonhos, detesto

E finjo que tal luz possa guiar
Embora tão distante do luar
O brilho determina o passo e o tom,

Nas ânsias de um momento mais feliz,
A sorte por si mesma já desdiz
Mandando, como engodo este neon...

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