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Tuesday, February 16, 2010

24937

Apenas quero a morte como abono
Depois das bancarrotas desta vida
E quando me percebo sem saída
Apenas no vazio me abandono,

E tanto quanto pude, inda ressono
Vagando pelas trevas, tal ermida
Por mais que se transforme, distraída
Ao mesmo tempo é luz, terror e sono.

Um andrajoso ser em plena rua
A história do passado continua
E nela e mesmo dela, meu prefácio.

Sem ter sequer quem possa me trazer
O amor que sempre quis e não vou ter,
Nem mesmo se deveras, inda enlace-o.

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