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Monday, February 15, 2010

24827

As crias do meu sonho em desabrigo
Somente reproduzem dor e pranto
E quando se mostrasse em desencanto
O verso que cultuo; inda persigo
Vagando sem saber se algum perigo
Impeça o que talvez audaz eu canto,
Mergulho nas insânias; entretanto
Durante a noite vaga inda prossigo.
Senzalas do passado, tais algemas
Além do que em verdade não mais temas
Adentram minha casa e em tal sevícia
A morte talvez surja como escape
Na mão da fantasia este tacape
Exposto com temor, cruel malícia.

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