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Sunday, February 14, 2010

24781

As últimas palavras são leais
E delas faço a minha poesia
Enquanto desfilasse esta utopia
Que agora, mais distante, derramais,
Vivendo fantasias sensuais
Enquanto a realidade se recria
Deixando para trás velha agonia
As ânsias repetindo os rituais
Dos quais pudesse ao menos ter a sorte
Do gozo mais profano que conforte
E trague ao fim da noite a majestade,
Mas sei que adormecida vós não vedes
E mato noutras fontes minhas sedes
E a solitária luz; o quarto invade.

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