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Tuesday, February 2, 2010

24013

A chama da esperança ainda está bem viva
E dela já se emana etérea fantasia
Que sempre se renova e muda a cada dia
Trazendo em belo porte uma presença altiva.

Mas quando deste fogo, o coração nos priva
Aonde se fez luz, a treva imperaria,
Apenas sem proveito, esta mesquinharia
Que embora me transtorne, em cicatrizes criva.

Um embrião que a vida aborte e não permita
Sobreviver se perde e uma alma se faz brita,
Na ausência da esperança, apenas frialdade.

Num gélido caminho, olhar sem horizonte,
Sem ter sequer a luz que ainda guie e aponte
É força que com tempo, aos poucos se degrade...

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