Search This Blog

Tuesday, February 9, 2010

24432

Cruzando estes espaços, trovejando
Raiando sobre negras turbulências
Aonde se mostrara em inclemências
O mundo sabe como, tanto e quando
Esqueço de onde vim, um mundo brando
E beijo sem pudor tuas querências
Não posso só viver das aparências,
Após o meu caminho desviando.
Expresso em versos tolos o que sei
Medonha maravilha em minha grei
Nefasto caminheiro; eu sigo andejo
E tudo o que talvez ainda possa
Somente este vazio em vida acossa
Matando em nascedouro o que prevejo.

No comments:

Post a Comment