Cuidar da coisa amada como fora
A parte essencial da própria vida
Impede que se veja em despedida
Imagem muitas vezes redentora,
E quando a mão sobeja e protetora
Tocar com mansidão, sempre decida
Pelo caminho feito em paz e lida,
Trazendo a luz deveras promissora.
Assim se perpetrando em doce esfera
O fato de viver decerto gera
A sorte tão benquista e desejada,
Deixando para trás vagar agruras
No encanto que teceste e ora emolduras
Criando do vazio; a imensa estrada.
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