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Wednesday, February 10, 2010

24533

Deixando para trás qualquer um resto
Do quanto fora muito e agora é nada
A sorte noutra sorte desvendada
Dizendo deste todo que detesto
Ao menos ao carinho eu já me presto
E bebo cada gota da alvorada
Sabendo desta história desfiada
Em versos delicados, sou funesto
E sei que na verdade nada sei
Por isso quanto mais distante a grei
Deveras o meu passo se tornando
Às vezes mais suave ou mesmo brando
Enquanto a tempestade se anuncia
E mata em nascedouro a fantasia.

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