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Wednesday, February 3, 2010

24095

Descendo pelas margens deste rio
Sabendo que talvez não veja a foz,
A sorte se mostrara tão atroz,
Mas como um louco, insano desafio
Vencendo a cada dia, um mundo crio
Aonde se perceba sem algoz
E possa-se escutar mais forte voz,
Assim o meu futuro já desfio.
Aonde se moldara a cordilheira
Minha alma da esperança ora se inteira
E sabe que depois existe um vale,
Aonde em plena paz possa colher
Os frutos que exalando tal prazer
Jamais permitirão que o amor se cale.

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