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Monday, February 15, 2010

24847

E trago em cada trago, cada maço
Verdades absolutas ou mentiras
Às feras mais vorazes já me atiras
O medo que sincero agora abraço
Trazendo em cada verso um falso laço
A minha vida exposta em frágeis tiras
E quando como a Terra, rodas, giras
Causando a cada passo um embaraço.
Alegre sentimento que aqui exponho,
Mascaro o meu futuro que é medonho
Metaforicamente em luz sombria,
O quase perpetua o meu retrato,
Verdade nua e crua ainda acato
E faço do viver vã fantasia.

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