Empunhando esta adaga me defendo
E fazendo o escarcéu não mais pergunto
Mudando devagar o velho assunto
Enquanto nada falo nunca ofendo.
E serve de lição para o poeta
A bêbada esperança à qual se dá,
Mundana maravilha vejo lá
E aqui a sorte apenas não completa
Eu quero no final sensualidade
Da moça que se trama mais audaz,
E quando a noite em sonhos já me traz
A arcaica solidão, não mais invade.
Mas tudo não passando deste sonho
Que em vão, um solitário, em luz; componho.
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