Escombro morto-vivo sem destino,
Adentro as madrugadas e me insiro
Bebendo da ilusão gatilho e tiro,
Do pouco que me resta, eu alucino.
Às forças mais audazes eu me inclino
E mesmo quando a luz; em paz, desfiro
A cada amanhecer bem mais me expiro
Até que no final extingue o tino.
E desça ao mais profano dos infernos,
Aonde se quisesse bens eternos
Mesquinhas emoções de um traste, um pária.
Nas súcias e catervas, minhas hordas,
E quando em mansidão ainda abordas
Irônica pantera temerária...
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