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Monday, February 8, 2010

24396

Exalando o perfume mais sombrio
Nefasta podridão tomando uma alma
Explode o que deveras fora trauma
E vendo este terror, o meu desfio

Em versos, sei mordazes, mais reais
E tudo o que se fora claridade
Exposto neste espectro se degrade
No quanto em luzes turvas transformais.

Vestígios do que fora outrora um homem
Agora em insensato descaminho
Encontram a aridez feita em espinho
E aos poucos, fatuamente me consomem.

Erguendo a voz, um último recado,
Adentrando este esgoto, meu passado.

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