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Tuesday, February 16, 2010

24945

Horripilantes noites solitárias
Acendo as lamparinas vejo o nada
E dele cada parte decifrada
Esconde as ilusões velhas corsárias,
E os andarilhos sonhos, forças várias
E nelas a promessa da alvorada
Ao dar neste sentido uma guinada
Descrevo sem sentir a velha senda
E quando a poesia isto desvenda
Estorvos do passado são comigo
E bebo da emoção quando me entrego,
Vagando pelas ruas quase cego,
Não vejo a cada curva outro perigo.

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