Search This Blog

Tuesday, February 2, 2010

24017

Imaginável rota aonde eu poderia
Entranhar o desejo e ter felicidade,
Apenas o não ser em lástimas invade
E nada se refaz, e nada assim se cria,

Eterno transformar, a morte me daria
A vida que da vida, expondo eternidade
Realça o quanto fui e serei na verdade,
Um ser sempre mutante, eterna sincronia.

Mas quando enfim sonego a vida após a vida
Ao me deixar arder em forno crematório
Termino o velho ciclo; sem nada que reflore-o

Jardim de uma existência aborta-se e, perdida
O que já fora outrora uma renovação
Em cinza se transforma e nela, a negação.

No comments:

Post a Comment