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Tuesday, February 2, 2010

24044

Impingindo verdade aonde a noite trava
O medo e a solidão ateio em fogaréu
Aonde se pintara azul um belo céu
A fonte da esperança apenas isto agrava,

Não sei se poderia, uma alma que se lava
Ainda ter no olhar o vento solto ao léu
E beber fantasia ainda feita em mel
Depois de ter sentido uma ânsia quase escrava

Um mar sempre bravio, o fio desencapa
E tudo o que pudesse amortalhada capa
Escapa do sentido e molda o não poder

Servindo como fosse um lamaçal divino,
Aonde mergulhando eu sinto e me fascino
Numa vontade imensa, ascendo ao teu querer...

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