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Tuesday, February 2, 2010

24012

A liberdade acende ao fundo esta luzerna
Que tanto nos conforta e ao mesmo tempo fere,
Nas tramas desta vida, a sorte se interfere
E quando a embarcação, aos ventos já se aderna

O tempo se demonstra em lástima que eterna,
Mudando a direção, do nada ao nada gere
E faz com que o vazio em nós retorne e impere.
Num libertário canto, a dor se mostra terna.

Não tendo a mesma sorte uma alma procelária
Encontra a cada dia, a falsa luminária
E queda-se em tropeço, andando sempre às cegas.

Diversa da que tem nos olhos a esperança
Que mesmo em temporais, segura mais avança
Não importando o tempo, eu sei que tu navegas...

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