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Tuesday, February 2, 2010

24053

A lua se derrama em prata divinal
E encontra-te desnuda, extrema maravilha
Mais forte que o luar, o amor tanto rebrilha
Trazendo esta visão superna e sensual,

Pudesse ter no olhar clareza do cristal
A noite não seria o que deveras trilha
Uma alma se inebria e dá-se na armadilha
Sabendo que a paixão tem brilho magistral.

Aonde se pudesse ainda crer na luz
O coração se expondo, enquanto se seduz
Num lírico cantar, belezas entranhando,

Loucura me embebendo, embalde e em vão mergulho,
No amor que desejara apenas pedregulho,
E a procela devasta um solo outrora brando...

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