Mergulho nos fantásticos abismos
E vejo fluorescências divinais
Imersos neste sonho os animais
Expressam os diversos cataclismos
E sinto sob os pés terríveis sismos
E deles os meus medos ancestrais
Aonde se pudesse crer no cais,
Deixando para trás meus otimismos,
Assisto à derrocada deste sonho
E dele, a realidade recomponho
Num ar que possa ser mais respirável,
Nos grandes precipícios, fundas fossas
Encontro muito além do que tu possas
O medo de um momento inevitável.
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