Na cólera sombria que nos toma,
Anexa figura de uma estrela
Aonde poderia em vão contê-la
Entorpecido sonho dita o coma,
E quando luz etérea já nos doma
Vontade de viver e de sabê-la
E quando se possível envolvê-la
Nas teias como fosse um fino estroma.
Fibrose que me enreda nos teus braços,
Assídua maravilha deixa os lassos
Momentos para trás e revigora.
Enlaço-me deveras nesta mágica
E a noite que julgara quase trágica
Renasce sem pudor a qualquer hora...
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