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Monday, February 15, 2010

24824

Na negritude plena me perdendo
Noturna fantasia não sacia
E mostra renovada alegoria
O quadro sem retoques devolvendo

À dura realidade sem adendo
O tanto que deveras merecia
Quem ama e na verdade ainda adia
O sonho em suas mãos esmorecendo.

Escuta a própria voz e não percebes
Que ainda vão distantes velhas sebes
Por onde o caminheiro ouvira os hinos

Da Terra em agonia, seu lamento
E quando novamente te atormento
Nublando estes momentos cristalinos.

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