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Sunday, February 7, 2010

24340

Não quero qualquer súplica nem prece,
Apenas esta paz que tanto busco,
O dia sendo amargo; tenso e fusco
Traduz além do sonho que oferece
E quando em falsas cores inda tece
O quão pensara ameno sendo brusco
Nas sombras deste vão insano ofusco
E teimo em caminhar quando escurece.
Não posso sonegar que uma lanterna
Traria uma esperança em noite terna,
Mas quando me recordo dos teus ais,
Encontro sufocado o meu passado,
E sigo sem destino já traçado,
Apenas não te quero, nunca mais.

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