Não sou o teu tutor também vou sem tutela
A boca que me beija e morde em desvario
Enquanto noutro tanto encantos eu sacio
A sorte atropelada em lástimas revela.
O tempo se faz canto e barco trama a vela,
O parto que se deu jamais fora vazio
E quando o temporal, eu bebo e desafio
A morte sobre a mesa, emoldurada tela
Acendo o meu cigarro em fumo vou morrendo
Talento; eu nunca tive. Apenas um adendo
Adentrando a verdade invade o livre gozo.
O cheiro da comida espalha-se na casa
Fogão à lenha é claro acende gosto e brasa
E o verso que fizeste; amor, maravilhoso...
No comments:
Post a Comment