Nas hordas de fantasmas vejo a meta
Dos sonhos de um estúpido cantor
Sem ter sequer aonde ainda por
O verso que transcende se completa
Na quase sensação de ser poeta
E ter sob meus olhos este andor
Que um dia imaginara redentor
E agora se transforma em luz discreta.
Em sobressaltos passo a minha vida
E quando desta insânia se duvida
Exponho o coração quase em destroços
Da morte que virá, a paz recebo
Dos vermes e bactérias eu me embebo
E ao fim só restarão de mim, os ossos.
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