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Tuesday, February 9, 2010

24489

Nas praças da cidade eu percebia
Beleza sem igual deusa perfeita
Enquanto em tal visão a alma deleita
Encontro finalmente esta alegria,
O quanto em desamor a vida urdia
Momento delicado, a sorte aceita
E tudo se transforma enquanto deita
A luz sobre a soberba fantasia
Da qual eu me inebrio e não me canso,
Sabendo logo após um dia manso
Delírios envolventes, madrugadas,
Suores e gemidos, delicados,
Numa explosão dois corpos tão suados
São almas que se entregam, desarmadas.

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