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Wednesday, February 17, 2010

24968

Nos bares me inebrio a cada dia
Dos sonhos e aguardentes, treva e luz,
E a vestimenta escusa reproduz
Momentos em falsidade ou alegria

E enquanto se desnuda a fantasia
O beijo sem amor já não seduz
E vejo o meu retrato em contraluz
Entorpecido encanto se desfia.

Herético ou hedônico, vulgar,
Aonde cada estrela irá brilhar
Meus olhos acompanham bem ou mal,

E quando me percebo enternecido,
Audácia enaltecendo esta libido
E a angústia se inicia ou tem final.

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