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Tuesday, February 2, 2010

24018

Numa idiossincrasia, a dor entranha e ri-se
Medonho antagonismo, o ser e o nada ser
Aonde se veria algum tosco poder
Talvez até pareça, uma mera tolice,

Mas quando uma incerteza adentra-se; desdisse
O que se fora certo e morto passa a ter
Caminho que ilusório, um dia irás perder.
O preço do vazio, a sombra a se verter

Tomando o que brilhara e neste lusco fusco
Encontro mais distante o que deveras busco.
Excêntrico desejo, etérea companhia,

Assim fragilizado, o forte esvaecido,
Perece desde quando adentra em cena o olvido
E depois de passado, o nada se recria...

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