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Monday, February 15, 2010

24856

O nome da esperança eu logo risco
Deixando em branco a página do sonho
E quando nova história eu proponho
Talvez eu te pareça mais arisco,
E sei que dos caminhos que confisco
A sorte sendo atroz; tenso e tristonho
A cada novo dia recomponho,
Mas sei quão arranhado o velho disco.
Repete-se a desculpa costumeira
E sei que mesmo ainda que não queira
A vida se desvenda em falso brilho.
Não posso presumir outro caminho
Se eu sigo, como sempre mais sozinho
Nas hordas dos anseios que ora trilho.

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