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Tuesday, February 9, 2010

24459

O tempo traduzindo a solidão
Dureza de uma vida entre paredes
E sinto insaciáveis estas sedes
Às quais fontes de amor já se oporão.

E sei quando dispersa o que não vedes
Medonha garra trama esta ilusão,
E dela este prenúncio de um porão,
Atado sem defesa às firmes redes.

Nefastas madrugadas, dias frios,
Momentos solitários e sombrios,
Restando sobre mim a tempestade,

E nela os raios tantos, farta dor
E quando me encontrando sem calor,
Apenas conhecendo a frialdade.

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