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Wednesday, February 17, 2010

24960

O verso em que teimava nexo e rota
Agora se perdendo sem sentido,
Tocando mansamente dor, libido
Ao mesmo tempo luz e medo nota.

E quando me perdendo se denota
O medo muitas vezes dividido
O templo dos meus sonhos destruído,
A roupa da ilusão já se amarrota

Navego pelo nada e neste pouco
Às vezes prosseguindo manso ou louco
Do verso que perdi sequer notícias,

Mas como irei fazer sem direção
Caminhos turbulentos mostrarão
O fim das esperanças e delícias.

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