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Monday, February 8, 2010

24368

Os vultos insepultos do passado
Ainda tenebrosos, rondam sonhos
E pesadelos toscos e medonhos,
Futuro a cada dia degradado;

Escondo-me deveras num poema
E sei que talvez seja covardia,
Enquanto a realidade me feria
Fantasia em estrelas, diadema.

Vergonha do que agora já se vê
Apenas discrepâncias, ledo engano,
E quanto mais procuro; mais de dano
Queria pelo menos um por que.

Servindo de alimária? Nunca mais,
Já basta de fantasmas canibais!

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