Search This Blog

Tuesday, February 9, 2010

24444

Palavras mais amigas, paz tão terna
É tudo o que eu queria ter na vida,
Mas sinto esta presença dolorida
Da sombra da ilusão, que agora aderna

O barco da esperança, uma alma inverna
E deixa para trás sem despedida
A sorte onde buscara, condoída
Uma alegria ao menos, mas eterna.

Lanternas apagando, nada vê
Quem tanto procurou como e por que
Saber do amanhecer em pleno encanto,

Ao ver essa sombria aurora; creio
Que a vida se perdendo do seu veio
Matando sem alento, um helianto.

No comments:

Post a Comment